"Street Art with Street Kids" proyecto en Rio de Janeiro, Brasil.
Arte Urbano con Niños de la Calle
|
"A New Ma'at" en Bushwick, Brooklyn NY: video time lapse
Video "time-lapse" de Joel pintando "Ganesha" en Washington DC:
Video "time-lapse" de Joel pintando en Baltimore:
Santiago de Cuba: Entrevista con Joel Bergner en el programa de arte "Arte Soy" en 2012 sobre su trabajo y su participación en el festival de pintura mural Inter-Nos.
Esta noticia en el canal internacional Al-Jazeera English es sobre el Mural Global de Refugiados. Salió en 2009 en el Día Internacional de Refugiados. (en inglés)
This video features a slide show of Joel's work from 2003-2010:
This video, created by the DC arts center BloomBars, shows the making of Joel's "Felipe's Story" in 2009:
While in Cape Verde, West Africa, in 2010 Joel's projects were covered twice by the national news channel, TCV.
While in El Salvador, Joel made this video explaining a mural he created with a local community:
The New York Times featured Joel's mural "El Inmigrante" in San Francisco in a story they published about immigrants. It appeared on the front of the business section in the June 12, 2006 edition:
Jim Wilson/The New York Times
|
Celso Lima Mejia says he lost $6,600 to an immigration lawyer, who was latter disbarred. Mr. Mejia stood near a mural by the artist Joel Bergner. |
Dollars and Dreams: Immigrants, as Prey |
Washington DC street murals paint the town
There has always been great art in Washington, DC, most of it in museums behind granite walls. Now, there is a rash of new open air murals in some of the city's many distressed neighbourhoods. They are painted by teenagers, not with a brush but with an aerosol can.
The BBC's Philippa Thomas reports. |
Click below to see the Washington Post article and slide show about the MuralsDC youth mural program, featuring Joel Bergner and many other DC-based artists:
The following news story about one of Joel's Baltimore murals was featured in Pakistan on the global television network Voice of America (it's in the Pakistani language Urdu):
Articles in Portuguese:
The following newspaper articles are from the Correio Braziliense, based in Brazil's capital city, Brasilia, and the Cape Verde (West Africa) newspaper A Semana. They discuss Joel's work in those countries as well as his life and approach to public art, and feature interviews with Joel:
Correio Braziliense
Norte-americano Joel Bergner percorre o mundo com o grafite de intervenção
Nahima Maciel
Publicação: 29/11/2010 10:26 Atualização: 29/11/2010 10:35
Bergner também ficou surpreso com a forte conexão entre o grafite brasiliense e o hip-hop. “Foi muito interessante ver que aqui é como lá nos Estados Unidos”, compara, em português perfeito, aprendido entre a Cidade de Deus e a Bahia. Além das quebradas brasilienses, o artista também circulou pelos templos da elite da cidade e, na manhã da última terça-feira, promoveu o encontro entre alunos da Escola Americana de Brasília e do Centro de Ensino Médio nº 1, de São Sebastião. Juntos, os estudantes pintaram murais sobre a diversidade. É um dos temas preferidos de Bergner.
Na verdade, o artista se identifica mais com a arte mural do que com o grafite. É na herança da pintura mural mexicana dos anos 1920, quando Diego Rivera e José Clemente Orozco traçavam a história de opressão das classes desfavorecidas nas paredes das ruas da Cidade do México, que Bergner encontra respaldo para a prática de hoje. “Meu trabalho tem inspiração na pintura mural, mas como aqui não é muito conhecido, digo que sou grafiteiro”, explica.
Candomblé
O artista ouviu falar na Cidade de Deus pela primeira vez em 2007, nos Estados Unidos, durante um encontro com rapper MV Bill. Em 2009, desembarcava no Rio para trabalhar com a Central Única das Favelas (Cufa) e dar aulas de inglês e grafite para crianças. Com a comunidade, pintou os muros de uma igreja no qual misturavam personagens da favela e cenas bíblicas. Na Bahia, se concentrou nas figuras do candomblé. Ao voltar aos Estados Unidos, Bergner decidiu contar a trajetória da família que o hospedou na favela carioca. A história de Felipe — um mural no qual o garoto aparece rodeado pela família e pela violência — ilustra hoje um muro da cidade de Whashington. Em São Francisco, ele pintou a Bahia. Sob o sol dos orixás e Um olhar nas ruas da Bahia trazem cenas cotidianas de festas afro e da capital baiana.
São obras muito coloridas, com narrativas claras e personagens que contam histórias. Para Bergner, os muros são espaços democráticos e podem ajudar as populações que não têm voz a narrar suas trajetórias. “Os murais ficam nas ruas, sempre em lugares de movimento e as mensagens são fortes. É uma oportunidade para pessoas que não são da arte mas têm mensagens importantes.” Imigração, guerras civis, violência doméstica e pobreza são temas sempre presentes.
Em Maryland, ele pintou o Mural global dos refugiados com a ajuda de pessoas que deixaram seus países por conta de guerras e em Washington fez oMural afrocolombiano, com participação de imigrantes colombianos. De fronteira a fronteira, pintado em São Francisco, fala sobre a República Dominicana, terra de muitos expatriados hoje radicados nos Estados Unidos, e Através das olas, em Baltimore, traça a saga comum das ondas de imigração latina. El Salvador e Cuba também receberam os murais do artista. Agora, Bergner descansa em Salvador antes de retomar à cruzada global contra a pobreza, batalha na qual luta armado de tintas, pincéis e histórias de gente em situação de risco.
O MURO CONTRA A BURGUESIA
Diego Rivera estudou na Academia de Bellas Artes de San Carlos, no México, e, graças a uma bolsa de estudos, partiu para a Europa, onde ficou de 1907 até 1921. Lá teve contato com muitos pintores da época, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e o arquiteto catalão Antoni Gaudí, que influenciaram a sua obra. Juntamente com José Clemente Orozco e David Siqueiros criou o movimento muralístico mexicano. Eles acreditavam que só mesmo o mural poderia redimir artisticamente um povo que esquecera a grandeza de sua civilização pré-colombiana durante séculos de opressão estrangeira e de espoliação por parte das oligarquias nacionais culturalmente voltadas para a metrópole espanhola. Assim como os outros muralistas, considerava a pintura de cavalete burguesa, pois em maior parte dos casos as telas ficavam confinadas em coleçõ es particulares. Foi casado com a pintora mexicana Frida Kahlo.
A Semana (Cabo Verde):
NOTÍCIAS
JOEL BERGNER REALIZA RESIDÊNCIA ARTÍSTICA EM CABO VERDE 02 FEVEREIRO 2011
A figura de Amílcar Cabral ressurge, entre explosões de cor e retoques que destacam cada detalhe. A pintura – mural, fruto do talento do jovem artista norte-americano Joel Bergner, abrange uma das paredes laterais da Fundação que leva o nome do líder da independência de Cabo Verde. A obra, à base de spray e tinta acrílica, é acompanhada por imagens da cultura, do povo e da vida quotidiana no país. Mas, o trabalho não termina aqui.
O projecto de residência itinerante que privilegia o espaço público e o tecido social como suporte de intervenção artística é a missão fundamental de Bergner na capital e outros locais da nação crioula.
Durante um período de dois meses, que poderá estender-se a seis, de acordo com o patrocínio, o artista especializado no “graffiti social” vai realizar também pinturas murais no terraço do Palácio da Cultura Ildo Lobo e num edifício da rua São João, no Mindelo, São Vicente, além de outros espaços. Para desenvolver estas pinturas de grande escala, Bergner contará com o apoio de artistas cabo-verdianos, assim como de voluntários e aprendizes, especialmente de crianças e jovens.
“Para mim é importante que os murais sejam feitos com muito respeito pela história e a cultura dos povos, que sejam obras honestas. Por isso, gosto de incluir artistas locais e pessoas da comunidade” explica Bergner ao asemanaonline.
“Eu sempre moro na comunidade para poder interagir e aprender a história, a cultura, a língua do povo com o qual estou interagindo. Gosto de ficar envolvido na vida quotidiana do país. Também pergunto às pessoas que opinam sobre o trabalho e, realmente, aprendo sempre muito com elas”.
Para este artista internacional, que já espalhou a sua arte por muitos cantos do mundo, vir a Cabo Verde era um sonho acarinhado desde 2009, altura em que conheceu, no Brasil, o jovem artista cabo-verdiano Alex Carvalho.
“Desde então surgiu a ideia de vir aqui e fazer algumas obras, workshops e outras actividades. Para aprender mais sobre o povo e a sua história li bastante sobre Amílcar Cabral e a luta pela independência. Mas agora cheguei em pleno período de campanha e espero aprender muito mais sobre a realidade actual do país e da sua gente”.
Com o apoio fundamental do Palácio da Cultura Ildo Lobo o jovem artista, “fortemente comprometido com as causas sociais”, vai desenvolver um intenso programa no país. “Vou fazer cursos de pintura e workshops no PCIL destinados especialmente aos jovens que se interessam pela arte pública: grafittis, murais, etc. Também vou fazer oficinas de formações no Mindelo e na Praia, com estudantes do ensino básico e com crianças ligadas à Fundação Infância Feliz, além de outras acções de investigação sociocultural em Porto Madeira e no Tarrafal”.
O projecto inclui ainda formações de reciclagem e um ciclo de palestras em espaços informais sobre variados temas como a história do grafitti, educação ambiental visual e arte pública, para as quais Bergner conta com apoio de Alex Carvalho, Olga Kutchenco e Samira Pereira.
Para Joel Bergner, esta residência artística é uma “nova oportunidade de partilhar e adquirir conhecimentos”. O jovem artista pinta agora na cidade de Praia, como antes fizera noutras urbes do seu país natal, Estados Unidos, do Brasil, Cuba, El Salvador e Peru. Até Cabo Verde, traz o seu interesse pelas causas sociais, pela cultura e a história dos povos. Do arquipélago que o enfeitiçou desde o “primeiro olhar” não quer levar mais que “boas amizades, boas lembranças e sobretudo muitos ensinamentos”.